Escolher entre terceirizar ou ter uma equipe interna de TI é uma das decisões mais comuns para gestores de tecnologia atualmente. Ambas as opções têm vantagens e desafios, e a melhor escolha depende do seu modelo de negócio, orçamento e objetivos.
Neste artigo, vamos comparar ambas as modalidades, destacando os prós e contras de cada uma, para que você possa tomar a decisão mais inteligente para o crescimento da sua empresa.
Em um cenário tão competitivo, onde a alocação correta dos recursos e a otimização é vital para manter a saúde financeira da empresa, garantir o custo-benefício de cada setor é fundamental.
Por isso, a terceirização de mão de obra de TI – também conhecida como outsourcing – tem se popularizado pelo mundo pela sua vantagem de redução de custos.
Qual a diferença entre terceirização e internalização?
A terceirização – mais conhecida como outsourcing em TI – é uma modalidade em que é possível contratar desde serviços rotineiros de manutenção, gestão de projetos, até gestão de nuvem e segurança de dados.
Popularmente chamada de in-house, a internalização é a capacidade de criar uma equipe dentro da sua empresa, totalmente dedicada aos seus projetos.
Terceirizar TI: vantagens e desvantagens
O outsourcing em TI é um serviço em ascensão no mundo inteiro. Diante de cenários competitivos e em constante transformação, a terceirização surge como uma possibilidade de aumento de capacidade produtiva com excelente custo-benefício.
A previsão é que esse mercado cresça 6,7% em 2025, ampliando as oportunidades no setor, especialmente com o avanço em investimentos em inteligência artificial.
Principais vantagens do outsourcing
- Redução de custos: com a terceirização, a empresa não absorve gastos com a atração, contratação e retenção de talentos. Também evita custos com infraestrutura e ferramentas.
- Agilidade e escalabilidade: proporciona muito mais velocidade no desenvolvimento de projetos e flexibilidade para aumentar ou reduzir equipes em pouco tempo.
- Acesso a especialistas: permite a contratação de especialistas qualificados e experientes, sem necessidade de treinamento ou capacitação.
- Foco no que é importante: seus profissionais podem focar em atividades estratégicas para o negócio, enquanto você terceiriza atividades secundárias.
- Segurança: bons parceiros de outsourcing possuem políticas robustas de compliance e segurança da informação, com multas estabelecidas em casos de não conformidade.
Principais desvantagens do outsourcing
- Menor controle: como o trabalho é feito fora da organização, pode ser difícil acompanhar o dia a dia e ter alinhamento total com a cultura da empresa contratante.
- Dependência do fornecedor: nos casos de terceirização total das atividades de TI, maior será a dependência do fornecedor. Especialmente se os processos e atividades não forem documentados.
- Desafios de gestão: diferenças de fuso-horário, ruídos na comunicação e contratos mal elaborados podem tornar a terceirização desafiadora.
Equipe interna de TI: vantagens e desvantagens
Presentemente, manter uma in-house pode representar um custo alto para a organização, mas oferece benefícios específicos.
Geralmente, empresas de médio e grande porte optam por ter uma equipe interna de TI para atender demandas diárias de forma mais veloz.
Principais vantagens da equipe interna
- Maior controle: a internalização permite maior controle e acompanhamento das atividades realizadas e projetos em andamento, facilitando o acompanhamento dos indicadores.
- Exclusividade: os profissionais atuam exclusivamente para a sua empresa, com foco total nas atividades designadas no dia a dia.
- Fit cultural: com uma equipe internalizada, o alinhamento aos valores e objetivos da empresa são mais efetivos.
Principais desvantagens da equipe interna
- Custos elevados: contratar, garantir salários alinhados com o mercado, oferecer benefícios, treinamentos e manter uma estrutura aumentam os gastos fixos.
- Processos demorados: realizar recrutamento e treinamento de profissionais na empresa pode levar meses, diminuindo a agilidade das entregas.
- Rotatividade: a troca constante de profissionais pode afetar a produtividade, o andamento dos projetos e até o clima na equipe.
- Limitação de crescimento: a capacidade de aumentar ou reduzir equipes é muito mais limitada e envolve fatores burocráticos e até mesmo disponibilidade do centro de custos do setor.
Dicas para avaliar a tomada de decisão
Como as duas modalidades possuem prós e contras, é natural que a decisão seja complexa. Especialmente porque envolve fatores decisivos para o futuro e a sustentabilidade do negócio.
Por isso, ao avaliar a possibilidade de contratar outsourcing em TI ou criar uma in-house, considere alguns fatores:
Investimento: avalie qual é o investimento disponível para esse projeto. A disponibilidade do recurso vai facilitar a tomada de decisão.
Tipos de projetos: analise quais são as principais necessidades e tipos de projetos que geram mais demandas na sua organização, para entender o nível de especialistas necessários.
Capacidade de entregas: considere qual é a capacidade e o volume de projetos que a organização terá. Além disso, verifique se há necessidade de crescimento em escala a curto e médio prazo.
Segurança da informação: se a sua organização atua com o tratamento de dados sensíveis e confidenciais, isso também precisa ser avaliado.
Conclusão: qual modelo escolher?
Não há uma resposta correta. Investir na contratação de uma equipe interna ou optar pelo outsourcing em TI vai depender do cenário, ou do momento da sua empresa.
Terceirizar pode ser a opção mais adequada para organizações que necessitam de maior agilidade nas entregas, alta performance e possuem muitas demandas simultâneas. Ou, para quem precisa reduzir custos sem renunciar a entregas qualificadas.
Ter uma equipe interna é ideal para empresas que já possuem maturidade e orçamento para gerir equipes de tecnologia. E que geralmente não necessitam de escalabilidade ou entregas rápidas.
Avalie com cautela as suas necessidades para entender qual a modalidade mais adequada. Em muitos casos, é possível até combiná-las, aumentando a velocidade e a capacidade de entrega de desenvolvimento.
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