Gerenciar uma empresa exige a adoção de uma infraestrutura de TI eficiente, capaz de suportar e otimizar os ambientes de tecnologia da informação. Com a configuração e implementação adequadas, é possível alcançar maior autonomia operacional e aprimorar a produtividade.
Essa é uma necessidade inerente ao tipo de negócio, afinal, toda organização necessita de uma estrutura mínima de tecnologia para poder operar suas atividades.
No entanto, com a transformação digital, surgiram novas possibilidades, modernizações e com isso, ampliou o poder de escolha de tipos de infraestrutura.
O que é infraestrutura de TI?
De forma bem resumida, uma infraestrutura em TI é tudo o que sua empresa necessita para criar, executar e desenvolver operações de software na empresa. Isso inclui hardware, componentes de rede, armazenamento de dados, sistema operacional e até diversos outros softwares.
Até poucos anos atrás, ter uma infraestrutura de TI era complexo, exigia grandes investimentos para aquisição, implementação e manutenção. Especialmente porque era comum ter grandes instalações dentro das organizações.
Porém, com a rápida evolução digital e a consolidação da computação em nuvem, existem opções de servidores terceirizados que são capazes de gerenciar de forma completa uma infraestrutura.
Desta forma, as empresas conseguem ter diversas opções e flexibilidade de escolha, para que consigam escolher um conjunto de tecnologias que ajude a atingir seus objetivos.
Como resultado, pode alavancar metas, acelerar processos, reduzir tempo de trabalho e melhorar as operações.
Quais são os principais tipos de infraestrutura de TI?
Existem três principais tipos de infraestrutura de TI, apresentadas a seguir. Cada uma delas oferece características específicas para atender demandas mais ou menos complexas de arquitetura de tecnologia. Confira!
Infraestrutura local ou on-premise
Uma das mais tradicionais, a infraestrutura local, também conhecida por on-premise, permite que a empresa seja proprietária de todos os componentes da sua arquitetura de TI.
Isso quer dizer que no ambiente físico, a empresa gerencia seus data centers, servidores e todos os outros componentes relacionados. E não utiliza nenhum serviço de terceiros.
É um modelo que permite controle total da empresa, além de personalização de acordo com a necessidade. E no quesito segurança, também oferece benefícios relevantes.
Porém, possui algumas desvantagens, como grande investimento para implementação, necessidade de um espaço físico e custos com manutenção, que precisam ser levados em consideração. E claro, a total dependência do acesso à internet.
É a opção ideal para empresas que possuem grandes volumes de dados sensíveis, que exigem maior nível de proteção e controle total sobre a infraestrutura.
Infraestrutura em nuvem (Cloud Computing)
Nesta modalidade, a infraestrutura em nuvem é contratada por meio de provedores terceiros de cloud computing, que oferecem hospedagem e gerenciamento de componentes de TI.
Existe a possibilidade de criar uma nuvem privada, ou, uma nuvem pública de empresas reconhecidas, como Amazon, Oracle, IBM ou Microsoft. E o custo pode variar de acordo com a capacidade necessária.
Essa elasticidade de ampliar ou aumentar os pacotes pode ser uma vantagem para quem busca equilíbrio no orçamento. É uma opção para organizações que precisam de maior flexibilidade e escalabilidade, sem abrir mão da segurança.
Infraestrutura híbrida
Como o próprio nome sugere, a infraestrutura híbrida associa elementos da infraestrutura local e em nuvem, para suprir ou fortalecer necessidades do negócio.
Neste modelo, a empresa utiliza parte dos recursos nos serviços de nuvem, enquanto gerencia outros de forma local, como data centers, por exemplo.
É uma combinação que pode oferecer maior segurança, dando a possibilidade da empresa gerenciar dados mais sensíveis em operações locais e, de acordo com a necessidade, pode expandir e explorar o uso do serviço de cloud computing, reduzindo custos de TI de forma geral.
Pode ser uma opção para as empresas que já possuem infraestrutura local e desejam migrar para a nuvem de forma gradual. Ou para as que possuem diferenciação de requisitos de seguranças de seus dados.
Infraestrutura convergente e hiperconvergente
A infraestrutura convergente (CI), é uma arquitetura de data center que combina componentes de computação, armazenamento e rede em uma solução única e otimizada.
Todos os sistemas são configurados por um único fornecedor, combinando componentes de hardware pré-integrados com um software para administrar todos os recursos.
Ela permite um gerenciamento simplificado e a possibilidade de escalar, dimensionando a estrutura conforme o crescimento do negócio.
Já a infraestrutura hiperconvergente (HI), usa um software inteligente para juntar e gerenciar todos os recursos de servidores e armazenamento de dados em um sistema unificado, com uma única interface.
Tudo é integrado em uma solução, simplificando as operações. A eficiência de custo está entre os principais benefícios, reduzindo custos gerais e evitando a dependência de equipamentos especializados.
Afinal, qual é a melhor infraestrutura de TI?
A resposta é simples: a melhor infraestrutura de TI é aquela que se adequa à real necessidade da sua empresa.
A escolha certa reflete em maior eficiência, produtividade e segurança. Por isso, a recomendação é analisar as principais demandas do negócio, as particularidades de cada infraestrutura e eficácia.
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