Imagine tornar o desenvolvimento mais simples, fácil e acessível. Essa é a proposta da democratização da tecnologia, um movimento que une velocidade, integração de pessoas e disponibilidade.
A falta de talentos especializados no mercado de trabalho, a demanda por maior velocidade nas entregas e qualidade impulsionam transformações no universo tech.
O que é a democratização da tecnologia?
O conceito da democratização da tecnologia é simples: facilitar o acesso das pessoas às ferramentas tecnológicas, sem a necessidade de treinamentos avançados ou habilidades técnicas.
O principal objetivo é permitir que mais pessoas possam desenvolver, personalizar e alterar sistemas, aplicativos ou soluções digitais.
Tudo isso de maneira descomplicada, sem o uso de código ou conhecimento em programação.
Benefícios da democratização da tecnologia
Em 2019, a Gartner já havia previsto a democratização da tecnologia como uma das tendências para o futuro.
Hoje, com o avanço veloz da transformação digital, o tema se destaca por trazer benefícios relevantes para as empresas, como:
- Ciclos de desenvolvimento mais rápidos
- Estímulo à inovação
- Equipes de desenvolvimento ampliadas
- Tempo para os especialistas em TI se dedicarem a projetos estratégicos e complexos
- Aumento da produtividade
- Redução de custos
Na prática, essa modalidade pode gerar impactos positivos para diferentes negócios.
Nas grandes corporações, é comum que qualquer solicitação de alteração ou inclusão de funcionalidades em sistemas precise passar pelo departamento de TI.
Agora suponha o cenário: diversos setores enviando demandas simultaneamente.
O resultado? Um alto volume de solicitações, filas de espera e lentidão na entrega das soluções. Com a democratização da tecnologia, esse contexto pode mudar.
Ao tornar as ferramentas mais acessíveis e intuitivas, os próprios profissionais de cada área ganham autonomia para realizar ajustes e personalizações conforme suas necessidades e sem depender exclusivamente da equipe de TI.
O resultado é mais agilidade, eficiência e uma cultura de inovação distribuída por toda a organização.
Além disso, a acessibilidade incentiva o engajamento dos profissionais para o uso inteligente da tecnologia.
Com autonomia, eles se sentem estimulados a sugerir e testar novas aplicações para melhorar processos e fluxo de trabalho.
Mas o conceito de ampliar o acesso à tecnologia não está restrito ao mundo dos negócios. É uma questão global.
O Fórum Econômico Mundial, por exemplo, defende a iniciativa como um recurso fundamental para reduzir a desigualdade e aumentar a inclusão de comunidades marginalizadas, carentes ou sub-representadas.
No Brasil, são cerca de 6 milhões de residências sem acesso à internet, conforme o IBGE. A falta de conhecimento sobre o uso da rede e custo elevado do serviço são os principais fatores.
Ou seja, são milhares de pessoas sem acesso a inúmeras atividades, informações e facilidades que a web proporciona, como comunicação, educação e serviços do governo.
A democratização da tecnologia também está conectada com o conceito de “Citzen developer”, ou em tradução livre, desenvolvedor cidadão.
Entre os impulsionadores da acessibilidade tecnológica, estão as abordagens no-code e low-code, priorizando o uso de interfaces visuais e intuitivas para criar aplicações.
Mais do que uma tendência, um movimento
Tornar a tecnologia mais democrática vai além de uma tendência no setor. As mudanças de comportamento e hábitos também impulsionam esse movimento, exigindo uma transformação no mercado.
A geração de nativos digitais é uma demanda irreversível. Eles nasceram na era dos smartphones, aplicativos e da internet. Por isso, não aceitam barreiras tecnológicas complexas ou toleram atritos.
Também são muito abertos à cultura de compartilhamento, inclusão e buscam por soluções colaborativas e abertas, incentivando ecossistemas horizontais e inclusivos.
Outro fator que estimula o incentivo à acessibilidade é a transformação na gestão organizacional, criando novas dinâmicas de trabalho.
Equipes autônomas e focadas em resultados tendem a aliviar a demanda dos times técnicos e viabilizando mais projetos, em ciclos de desenvolvimento mais velozes.
Conclusão
A democratização da tecnologia pode gerar impacto positivo, desde que implementada de forma estruturada e com o acompanhamento de profissionais técnicos. E claro, com o incentivo e envolvimento ativo das lideranças.
Essa visão reforça que além de disponibilizar ferramentas e autonomia, é fundamental que o acesso à tecnologia seja igualitário, significativo e seguro.
Empresas, governos e instituições têm um papel fundamental nesse processo — seja investindo em infraestrutura acessível, capacitação contínua ou soluções pensadas para a inclusão.
Afinal, democratizar é permitir uma série de evoluções que beneficiam tanto a economia, quanto a sociedade.
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