Escolher um bom parceiro de tecnologia é fundamental para garantir a segurança em projetos de software. O compromisso com a proteção dos dados e sigilo das informações é uma premissa inegociável para muitas empresas.
Se em uma organização os procedimentos de segurança e confidencialidade já são rigorosos, quando há a necessidade de terceirização, eles são ainda mais necessários.
Ao terceirizar um serviço de tecnologia, diversas informações confidenciais são compartilhadas com o fornecedor externo. O que pode incluir dados das operações do negócio, clientes, funcionários, fornecedores, entre outros.
Neste artigo, compartilhamos algumas dicas para aumentar a segurança no desenvolvimento de soluções digitais com parceiros externos.
O cuidado com as informações é um desafio
A segurança cibernética representa um desafio global crescente. Com a expansão da demanda por soluções digitais em diversas áreas, impulsionada pelo aumento do uso de tecnologias em nuvem e pela crescente popularização da terceirização, os riscos associados a ataques cibernéticos e vazamentos de dados também aumentaram proporcionalmente.
No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, implementada em 2020, regulamenta e orienta as diretrizes para o tratamento de dados pessoais. Ela impacta diretamente diversos setores e nichos que lidam com essas informações. É a principal legislação do país sobre o tema, incluindo pessoas físicas e jurídicas.
Entre as principais diretrizes, ela visa assegurar a transparência, direito dos titulares e consentimento claro no tratamento de informações.
A LGPD determina que os agentes de tratamento adotem medidas de segurança — técnicas e administrativas — para proteger os dados pessoais contra acessos não autorizados, além de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração ou qualquer uso inadequado.
A exposição frequente e não autorizada de informações sensíveis impacta desde pequenos negócios até grandes corporações.
Em 2024, por exemplo, pesquisadores descobriram o maior vazamento de dados da história global. Foram cerca de 26 bilhões de registros comprometidos – incluindo de brasileiros – organizados em 3.800 pastas.
Batizado como MOAB – sigla em inglês para “mãe de todos os vazamentos”, foi identificado pelo pesquisador de segurança cibernética e proprietário da Security Discovery, Bob Dyachenko, em parceria com o site CyberNews.
Esse é somente um exemplo de inúmeros incidentes que mostraram como a proteção dos dados continua sendo um desafio emergente nas organizações e claro, nos governos.
O Brasil demonstra um avanço na segurança da informação
De acordo com o Índice Global de Segurança Cibernética 2024 (Global Cybersecurity Index – GCIv5), o Brasil foi reconhecido como o segundo país mais comprometido com a Agenda Global de Segurança Cibernética da UIT, ao lado dos Estados Unidos.
O país foi classificado no Grupo 1, sendo considerado um modelo em cibersegurança. Para comparação, em 2018, o país estava classificado na sexta posição.
A Agenda reúne iniciativas voltadas à melhoria da segurança digital em escala global. Esse reconhecimento reforça o compromisso do país com a proteção de dados e a construção de um ambiente digital mais seguro.

No entanto, as empresas ainda precisam adotar uma abordagem de segurança proativa, para garantir medidas de proteção de dados.
Um relatório da IBM revelou que o custo médio das violações de informações em 2024 foi de cerca de US$ 4,88 milhões, o mais alto de todos os tempos.
Parte das violações envolveu dados ocultos, mostrando que a proliferação de bases está dificultando o rastreamento e a proteção.
Dicas para garantir a segurança em projetos de software terceirizados
Com distintas possibilidades de terceirização de serviços de TI, os perigos também são inúmeros. Entre os principais, estão o acesso não autorizado a dados, código fonte vazado, sistemas de segurança primários e falhas de compliance.
Organizações podem ser severamente punidas diante de falhas como essa, enfrentando sanções legais a danos irreparáveis na reputação da marca no mercado. Por isso, exigir políticas de segurança robustas e garantir cumprimento das normas é uma necessidade estratégica.
Busque um fornecedor de confiança
Ao terceirizar serviços de TI, procure por um fornecedor de confiança. Avalie sua reputação no mercado, os projetos desenvolvidos e, se possível, busque por experiências e feedbacks de outros clientes. Além disso, bons fornecedores costumam apresentar boas práticas e políticas de segurança de dados – de forma transparente e acessível.
Exija contratos
Uma das principais medidas para garantir segurança em projetos de software terceirizado é exigir contratos bem definidos. Formalize contratos robustos que priorizem o sigilo e a proteção das informações compartilhadas. Um documento comum é o NDA (Non-Disclosure Agreement), um acordo legal que estabelece as normas de confidencialidade.
Além disso, o contrato deve conter cláusulas específicas sobre uso de dados, propriedade intelectual, uso de dados, responsabilidades em caso de vazamentos e procedimentos em situações de violação.
Conheça as abordagens de segurança
Empresas comprometidas com a proteção dos dados costumam ter processos rigorosos e abordagens robustas de segurança. Além do cumprimento de LGPD, verifique se o fornecedor segue normas padrão, como a ISO 27001, um padrão de referência internacional para a gestão de segurança da informação.
Métodos de desenvolvimento seguro, criptografia, uso de ferramentas específicas e até automações preventivas de inteligência artificial generativa já são utilizadas para garantir máxima proteção.
Benefícios de investir em segurança
O primeiro passo é entender que a proteção das informações não deve ser negligenciada. O investimento em segurança em projetos de software terceirizado reflete em benefícios diversos para a empresa, especialmente em resultados.
Além de mitigar riscos legais e financeiros, evitando prejuízos para a reputação do negócio, contribui para aumentar a confiança no produto final.
Ao escolher um fornecedor, com o compromisso com a segurança da informação, você garante que boas práticas sejam adotadas do início ao fim do projeto.
Do estabelecimento de contratos bem definidos à adoção de boas práticas de confidencialidade e o cuidado com a manipulação das informações, cada medida tomada contribui para a proteção da propriedade intelectual e dos dados sensíveis.
E claro, a escolha de parceiros confiáveis e o monitoramento contínuo contribuem para manter o trabalho eficiente e seguro.
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